Informe Epidemiológico Varicela/Catapora – Junho 2011
Alerta aos profissionais de Saúde
Varicela: é uma infecção viral, aguda, altamente transmissível, caracterizada pelo aparecimento de exantema e febre, no adolescente e adulto, os primeiros sintomas podem ser: dor de cabeça, dor no corpo, febre e mal estar geral. O exantema (pontos vermelhos na pele), evolui para vesículas (lesões com líquido claro) e posteriormente para crostas em 3 a 4 dias.
Transmissão: se dá por meio do contato de pessoa a pessoa através do ar, quando tosse ou espirra. Transmissão varia de 1 a 2 dias antes, e até 5 dias após o aparecimento das lesões vesiculares.
Período de incubação: cerca de 10 a 21 dias depois do contato com o vírus.
No Ceará: a varicela deve ser notificada em situação de surtos e casos graves.
No Aracati: os casos suspeitos devem ser notificados nas unidades de saúde e realizadas recomendações sobre as medidas preventivas. Em 2011, até a presente data foram notificados 14 casos de varicela. Quanto a faixa etária, entre os casos notificados 02 são menores de 5 anos; 05 tem entre 5 e 10 anos; 03 entre 10 e 15 anos; 03 entre 15 e 20 anos e 01 caso é maior de 20 anos. Há predominância de casos na zona rural, com destaque para a localidade de Lagoa do Pedro com 7 casos e o bairro São Cristovão com 4 casos.
Recomendações para os surtos em escolas
Não há indicação da suspensão das aulas.
Afastar os alunos acometidos pela doença por um período de 10 dias a partir da data de aparecimento do exantema.
Manter a turma em vigilância por 21 dias após o primeiro caso e se surgirem novos casos.
É indispensável a lavagem das mãos após contatos com lesões na fase de vesículas (bolhas), assim como a higienização de objetos de contato comum entre alunos.
Notificar os casos suspeitos à unidade de saúde mais próxima.
Medidas de Prevenção:
Geral: Lavar as mãos após tocar as lesões.
Específicas:
Isolamento – crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após a evolução de todas as lesões para crostas.
Desinfecção – aplicar medidas desinfetantes logo que os objetos de uso do paciente sejam contaminados com secreções nasofaríngeas ou das vesículas/lesões.
Secretária de Saúde
Marilza Lima dos Santos Galvão
Vig.à Saúde
Ana Alice Fernandes Falcão
Maria Marta A.de S. Oliveira
Vig. Epidemiológica
Maria Leônidas Falcão
Fabianne Ferreira Costa
Sônia Maria Marques da Silva
Mara Ádina Silva de Lima
Setor de Endemias
Samile Andrade
Informe Técnico e Epidemiológico: Sarampo
Junho/2011
Sarampo: é uma doença viral aguda, com elevada transmissibilidade que pode acometer pessoas de qualquer idade.
Sinais e sintomas: Febre e exantema (manchas vermelhas na pele) acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.
Panorama Global: De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, em abril de 2011, ocorreu intensa circulação do vírus do sarampo na Europa, além disso, a Organização Pan Americana de Saúde confirmou casos no Chile, Argentina e Brasil, e reforça o ALERTA para a vigilância nos feriados prolongados, quando existe possibilidade de deslocamento de pessoas entre continentes e países.
No Brasil: No decorrer de 2010 e 2011, surtos de sarampo foram notificados em três estados brasileiros em indivíduos não vacinados. Diante do exposto o Ministério da Saúde preconiza como cobertura vacinal ideal acima de 95% da população específica.
No Ceará: 53 municípios estão com a cobertura vacinal de rotina abaixo de 95% da população específica.
Definição de caso suspeito: Todo paciente que apresentar febre e exantema maculopopular, acompanhado de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.
Evolução da Doença: Acontece em 3 períodos: período prodrômico/catarral (com duração de 6 dias), período exantemático (5-6 dias) e período de convalescença (depende da evolução da doença).
Modo de transmissão: De pessoa a pessoa através das secreções nasofaríngea expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Período de incubação: Varia de 7 a 18 dias.
Período de transmissão: De 4 a 6 dias antes do exantema e 4 dias após o aparecimento do mesmo.
Medida imediata diante do caso suspeito:
População: Buscar atendimento médico imediato.
Profissionais de saúde: Assistência ao paciente, proteção individual para evitar a transmissão, notificação em até 24 horas, investigação em até 48 horas, bloqueio vacinal em até 72 horas, sorologia e vacinação da população não vacinada (suscetível).
Esquema de vacinação de rotina: A vacina é a única forma de prevenir a doença. O esquema básico é uma dose da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses de idade e a segunda entre 4 a 6 anos. A vacinação de bloqueio deve ser realizada casa-a-casa, nos locais de trabalho, instituição de ensino, empresas e outros, na faixa etária de 6 meses a 3 anos seletivamente. Esta vacina é administrada por via subcutânea, de preferência na face externa do braço.
Vacinação de grupos de risco:
Profissionais e estudantes da área da saúde e da educação;
Populações institucionalizadas de quartéis, prisões, centros de reclusão de menores, albergues, alojamentos, universidades;
Populações que migram de localidades onde as coberturas vacinais, anteriores e/ou atuais são baixas;
Adolescentes e adultos jovens que viajam para países onde o sarampo é endêmico;
Trabalhadores dos setores: hoteleiro, turismo, portos, aeroportos e rodoviárias;
Disponibilizar a vacina às pessoas que chegam ao país oriundas de países com ocorrência de sarampo.
Vacinar é um ato de amor e proteção! Contamos com você!
Secretária de Saúde
Marilza Lima dos Santos Galvão
Vig.à Saúde
Ana Alice Fernandes Falcão
Maria Marta A.de S. Oliveira
Vig. Epidemiológica
Maria Leônidas Falcão
Fabianne Ferreira Costa
Sônia Maria Marques da Silva
Mara Ádina Silva de Lima
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